sábado, 25 de julho de 2009

À memória do Nuno, com lágrimas…

esperas o retiro
na mais pura longevidade
da água

da lágrima o espelho
proclama e acena distante
um braço de açucenas brancas

vejo-me assim parado
e fixo-te nesta margem do sonho

partir é sempre uma chegada

mas como poderia ser já outono?

( Aurelino Costa, Póvoa 24.7.2009.)

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